Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
Um «à descrição» sem discrição…

 

«Homens russos trocam anos de vida por vodka à descrição»

Expresso, n.º 2153, "Primeiro Caderno", 1 de fevereiro de 2014, última página

 

«[…] a fisionomia, o peso; a fisionomia das pessoas também irá contribuir para que o resultado [taxa de alcoolemia] seja diferente de condutor para condutor […]»

Jornal da Tarde, SIC, 7 de janeiro de 2014, 13h55.

«O que foi que tu

Num debate radiofónico, em Luanda, sobre a idade certa do início do namoro e a proibição do uso de preservativo por algumas religiões em Angola, foi o adulto quem tropeçou na conjugação errada do pretérito perfeito do verbo dizer. Crónica do autor, na sua coluna “Professor Ferrão”, do semanário “Nova Gazeta”, de 23/01/2014.

 

A

Apontamento do atual provedor do leitor do "Público", a propósito dos erros e das gralhas nos jornais em geral e no seu, em particular. Extraído da crónica "O país sem Eusébio", 12/01/2014.

 

[A] "maldição" dos erros e gralhas na Imprensa já se arrasta muito antes do tempo em força do online. Num texto publicado no El País, em 30 de Outubro de 1997, sob o título "La vista sorda", Vicente Verdú, como "defensor del lector" desse jornal, escrevia:

«Enquanto o podermos fazer, fá-lo-emos – à custa da ruína económica do país.»
Miguel Sousa Tavares, Expresso de 14 de dezembro de 2013

«Programa do XIX Governo Constitucional elege, no plano do desenvolvimento dos recursos humanos da educação, a necessidade de uma seleção inicial de professores que permita integrar no sistema educativo aqueles que estão melhor preparados e vocacionados para o ensino, designadamente através da realização de uma prova.»

  Decreto-Lei n.º 146/2013 de 22 de outubro, Ministério da Educação e Ciência

«É "desvastadora"»: assim se referiu à doença de Alzheimer um especialista naquela patologia, ao ser entrevistado no programa Bom Dia, Portugal*, da RTP 1, de 6 de novembro de 2013 (ca. das 8h50). E por duas vezes o fez!  Ora o que deveria ter dito era «devastadora», do latim devastāre, co...

Dois erros de vão de escada

«(…) Justiça brasileira emitiu mandato de captura, mas o general Kanganba desmentiu o seu envolvimento numa rede de tráfico de brasileiras para a Europa.

Carlos Abreu  20:50 Sexta, 25 de Outubro de 2013

Fonte oficial falou à agência de notícias Angola Press em nome do general Kangamba

Não foi realmente um momento áureo aquele que o político português (PSD) José Luís Arnaut protagonizou no seu comentário semanal na Antena 1 quando, sobre as críticas a um documento da Comissão Europeia sobre o papel do Tribunal Constitucional, referiu:

«E depois toda esta áurea de virgens púdicas e ofendidas relativamente àquela que é, hoje em dia, a vaca sagrada do sistema: o Tribunal Constitucional» (Conselho Superior, Antena 1, 21 de agosto de 2013)

Introito:

«Era possível a qualquer apanhar com o palavrão na cara e ficar coberto de peste.»

Perdoem-me os mais sensíveis, mas não pude deixar de pensar neste excerto do conto «A palavra mágica», de Vergílio Ferreira.

Cronologia: