O pobre do verbo haver, volta e meia, lá tem de vir para o Pelourinho... Não ele, sem culpa nenhuma, mas por causa de quem faz tábua rasa do – provavelmente – normativo mais básico da gramática.
O pobre do verbo haver, volta e meia, lá tem de vir para o Pelourinho... Não ele, sem culpa nenhuma, mas por causa de quem faz tábua rasa do – provavelmente – normativo mais básico da gramática.
«Depois do quase total desaparecimento da prosa por assim dizer jornalística (e “jornalística” é o pior que se pode dizer de uma prosa) do ponto e vírgula, das perifrásticas, dos tempos composto e, de um modo geral, de tudo o que vá além do pretérito perfeito e do modo indicativo (sobrevivem ainda, penosamente, uma ou outra incursão no condicional ou no futuro), parece que a “smsização” da língua chegou aos sinais de pontuação.»
Crónica jornalista e escritor Manuel António Pina (1943 – 2012), publicada originalmente no "Jornal de Notícias" de 3 de agosto de 2006, transcrita do livro do autor Por Outras Palavra & Mais Crónicas de Jornal (Modo de Ler – Editores e Livreiros, Porto, 2010). Escrita segundo a norma ortográfica de 1945
«Media – como recorda neste texto* o jornalista e escritor Manuel António Pina (1943 – 2012) – é o plural latino do neutro médium, que significa meio. Os media são, simplificadamente, o conjunto dos diferentes meios ou suportes de comunicação social.»
* in Jornal de Notícias de 18 de outubro de 2006, transcrita do livro do autor Por Outras Palavra & Mais Crónicas de Jornal (Modo de Ler – Editores e Livreiros, Porto, 2010). Escrita segundo a norma ortográfica de 1945.
«Os jornais abundam hoje em frases descasadas e em erros de ortografia (dos de sintaxe melhor é nem falar). Os velhos revisores foram-se e as redacções encheram-se de jovens produtos do sistema de ensino. O resultado foi catastrófico.»
Crónica do jornalista, poeta e escritor Manuel António Pina (1943 – 2012), transcrita, com a devida vénia, do Jornal de Notícias de 16 de maioo de 2006. Escrita segundo a norma ortográfica de 1945
«Parece que ninguém, na redacção do jornal Público, lê ou, pelo menos, leva na devida conta as recomendações do seu provedor do leitor em matéria de erros e desleixos de português. Erros e desleixos, de tão repetidos e de tal modo básicos, que… [nem] se acredita.»
Artigo do provedor do leitor do jornal Público, Joaquim Vieira, transcrito, com a devida vénia, do dia 11 de Outubro de 2009.
A diferença entre «aumentar dez por cento» e «aumentar dez pontos percentuais», assim como entre vereador e deputado na terminologia autárquica portuguesa – regista neste comentário o jornalista João Alferes Gonçalves, a propósito de uma notícia do diário português Público de 13 de Julho de 2007.
Aconteceu com quem e onde menos se esperava...
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