WikiLeaks – a organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia, que publica, via Internet, informações confidenciais, documentos e mensagens eletrónicas comprometedores relativos a governos, empresas ou personalidades importantes – tem estado na ordem do dia em resultado da detenção do seu fundador, o australiano Julien Assange, ocorrida na Embaixada do Equador, em Londres, onde se encontrava asilado há sete anos.
Mas afinal qual é a forma correta de grafar-lhe o nome? Como género feminino ou masculino? E é WikiLeaks ou Wikileaks?
Consultando-se a página oficial na Internet, fica desfeita a segunda dúvida: WikiLeaks, uma só palavra mas com o L maiúsculo. Tal como acontece, por exemplo, com o nome YouTube.
Quanto a primeira variação, muito comum nos registos informativos em português – a/o WikiLeaks – o género usado deve corresponder, tão-só, ao que fica subentendido: organização, plataforma ou página – a WikiLeaks; sítio ou site – o WikiLeaks.
Mais raramente, há também registos no plural: «os WikiLeaks». O subentendido, neste caso, refere-se aos documentos disponibilizados pela organização WikiLeaks na sua página online.