«Begga» (saco), «chequear» (verificar), «clauseta» (armário), «espargates e meetballs» (esparguete com almôndegas ) «estoa» (loja), «governamenta» (governo), «jumpar» (saltar), «liquostore» (garrafeira), «mol» ( cento comercial), «naifa» (faca), «offas (escritório), «printar» (imprimir), «registadeira» (caixa registadora), «ringar» (tocar), «tráfico» (trânsito) e «zinco» (lavatório) — são algumas das palavras e expressões do português misturado do inglês americano, falado nas comunidades portuguesa mais fechadas dos EUA.
É o denominado Portuglish, sedimentado ao longo, já, de dois séculos das sucessivas vagas emigrantes para os Estados Unidos, concentrados atualmente, sobretudo, no Hawai, Califórnia, Nova Inglaterra e New Jersey — a oitava cidade norte-americana com mais portugueses americanos, para os quais muitas palavras portuguesas caíram em desuso sendo substituídas pela versão aportuguesada da palavra inglesa.
Detalhes, com as respetivas ilustrações, em Os Portugueses nos EUA sabem falar Português?, do podcast Portuguese With Leo.