Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.
Para haver bom senso só falta um hífen?

Relacionado com o apontamento que subscrevi aqui, a propósito da grafia errada de “bom-senso”, com hífen, no título de uma conferência sobre ortografia promovida pelo Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Língua Portuguesa, da Academia das Ciências de Lisboa, foi publicado um assim intitulado «parecer académico», da autoria individual de Ana Salgado, recém-nomeada membro da ACL. Não na respetiva página oficial, mas no Pórtico da Língua Portuguesa, iniciativa também de recente data e da responsabilidade pessoal da própria Ana Salgado, em  sociedade com editora portuense Edita-me.

Vai para cinco anos, tive ensejo de tecer críticas de vária ordem ao infelicíssimo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa. Diga-se desde já que, na verdade, o dicionário não resulta do trabalho aturado dos académicos em comissões ou sessões que funcionassem com esse objectivo e muito menos resulta da sedimentação desse trabalho ao longo da existê...

O positivo e o negativo <br> do Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa

«A edição do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa  – escreve neste artigo Fernando Venâncio Peixoto da Fonseca – deve saudar-se, primeiro porque finalmente saiu como obra completa, isto é de A a Z, ao contrário das duas anteriores tentativas (fins dos séculos XVIII e XX), que se ficaram pela letra AO facto de ser constituído por dois volumes é secundário, poderia tê-lo sido só por um, como o da Academia Espanhola.  (...)»

Reflexões acerca do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa

«A edição do dicionário da Academia da Ciências de Lisboa – escreve neste artigo Fernando Peixoto da Fonseca – deve saudar-se, primeiro porque finalmente saiu como obra completa, isto é de A a Z, ao contrário das duas anteriores tentativas (fins dos séculos XVIII e XX), que se ficaram pela letra A. O facto de ser constituído por dois volumes é secundário, poderia tê-lo sido só por um, como o da Academia Espanhola. O importante é ter sido por fim dado a lume, se bem que bastante atrasado relativamente ao da Academia Francesa, do tempo de Richelieu  (...)»