Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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«Maddie raptada», «Maddie vista ora em Marrocos ora na Bélgica»; «Maddie morta», «Maddie assassinada», «assassinada por…». Tudo tem valido no jornalismo-“bitaites” que se vai lendo e ouvindo, nos últimos dias, à volta do caso da menina inglesa desaparecida na praia da Luz, no Algarve. I...

A confusão está por todo o lado, na rádio, na televisão, nas ruas.

Consideremos um verbo da primeira conjugação, por exemplo, o verbo falar. Falamos é a primeira pessoa do plural do presente do indicativo. Falámos é a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo. Conforme se pode ver, até há, na escrita, o acento agudo a marcar a diferença. E, no entan...

As palavras «islamista» e «islamita» coexistem na imprensa portuguesa, como aqui já se deu nota no Ciberdúvidas, e  por várias vezes. O jornalista Francisco Belard propõe-se  «reduzir a confusão» no texto a seguir transcrito, com a devida vénia ao Expresso.

O título da crónica desta semana podia ser também: «ver como o que se diz não se faz».

Diz-se que o ensino do português no estrangeiro é uma questão nacional. Cavaco Silva, de visita aos EUA no passado mês de Junho, declarou que os portugueses no estrangeiro são os guardiães da língua portuguesa no mundo. A Constituição estabelece como um direito o ensino do português junto das comunidades emigrantes.

Muito comentado, surge finalmente o “grande” Caldas Aulete (prometido pela Nova Fronteira, desde 2005), agora da Lexikon Editora Digital. Para quem não acompanha o interessante mercado lexicográfico, a língua portuguesa teve (só no Brasil) o Aurélio, em 1975, o Michaelis modernizado, em 1988, o Houaiss, em 2...

Artigo, do autor – professo brasileiro de Português – sobre o «péssimo escrever popular», quantas vezes das ditas  "elites" tão pouco cuidadosas no que escrevem e no que falam no espaço público.

Aborrece-me sumamente ter de ouvir ministros, professores dos vários graus de ensino, jornalistas, estudantes - eles e elas - a dizer: "Houveram encontros", "Poderiam haver mais possibilidades", "Haviam tantas mulheres que os homens tiveram medo", "Podem haver outros mundos."

Seria preciso perguntar-lhes qual é o sujeito do verbo. Não há paciência!

Apareceram agora os resultados dos exames e, mais uma vez, foi o desastre: a Matemática teve uma ligeira melhoria em relação ao ano tra...

O (...) leitor Segismundo de Bragança traz-nos duas dúvidas que ilustram algo que é relativamente comum: as pessoas que se interessam por questões de língua começam a dar conta de que há formas e construções (conjugações, concordâncias, formações de palavras, etc., etc.) que, pela lógica, não deviam ser como são.

Acordo ou desacordo? Parece que ninguém se entende bem nesta questão de ortografia da língua portuguesa, sobretudo os maiores interessados, que são os povos que a falam. Cada um acha que o outro foi o privilegiado na escolha da forma para a grafia, e todos temem se atrapalhar na hora da mudança.

Noticiar é divulgar factos. A construção da notícia funda-se em aspectos da ordem da referencialidade, verdade, fidelidade e responsabilidade. Mas muitas vezes o jornalista não está em condições de assegurar totalmente a validação da informação que transmite, porque não presenciou os factos que enuncia e porque, por intermédio da sua fonte, adquiriu apenas uma informação provisória. Nessa altura, ele tem ao seu dispor recursos linguísticos que servem exactamente para marcar a não efectividade...