Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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A partir de hoje, os jardins-escolas galegos dão as aulas só em galego. Também se vai ensinar um "hino galego" de um nacionalismo extremo. Composto por um poeta do séc. XIX, o hino galego, enxotando os castelhanos, canta: «Só os imbecis e obscuros/ não nos entendem.» Picardias nacionalistas, que quase todos os povos têm, e que não trazem grande mal ao mundo. Ou trazem, mas não é isso que aqui me traz, mas outro mal, esse, evidente. Esta deriva galega integra-se no menosprezo de uma das grande...

Breve história. Em 1931 foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre Brasil e Portugal, que não foi posto em prática. Em 1945, o acordo tornou-se lei em Portugal, mas não no Brasil. Em 1975, a Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras fizeram um novo projecto do acordo, que não foi aprovado. Em 1986, foi elaborado um memorando. Por esta altura, criou-se em Portugal o chamado Movimento Contra o Acordo Ortográfico. Em 1990 as duas academias elaboraram o «novo» acordo...

Num contexto de atenta observação ao "respirar" cultural no "espaço de Língua Portuguesa", em que a celebração da literatura se afigura como instrumento cultural e político de primeira linha na cimentação de um quadro de similitude e partilha, pretende-se com o presente artigo reflectir sobre algumas questões relacionadas com a produção literária, apresentando-se cinco exemplos de algumas das vozes africanas que contribuem, na sua variedade, para fortalecer o sistema de laços comunicantes a q...

Resumo

O presente texto tem como objectivo argumentar sobre a natureza fonológica da ortografia portuguesa e, com base nesta afirmação, discutir a simplificação desta ortografia, simplificação que tem sido a finalidade de várias reformas e de algumas tentativas de acordo entre Portugal e o Brasil. A discussão das questões fonológicas é precedida a) de uma referência aos problemas suscitados pela proposta de acordo datada de 1986, e b) de um re...

«O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que padronizará os oito países da CPLP a partir de 2008, não tem base científica e trará mais transtornos do que benefícios» — defende Luiz Carlos Cagliari, professor do departamento de Linguística da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista, em entrevista à Agência Fundação Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
 

Não é nada improvável ouvirmos este pedaço de conversa enquanto tomamos café ao balcão:

«Podes mandar-me os mpeg zipados. Eu levo wireless e faço-te o upload disso de lá.»

Estão aí, na boca de toda a gente: os downloads, os MP3, os chats, as drives, os backups e os screenshots; os registos de login; os conteúdos em RSS e podcast; os bytes, os mega, os giga

«(...) A criança apresentava a pele muito escura, e as muitas desculpas dadas pela mulher (de que também tinha descendentes directos negros) já não o convenciam. A “morte súbita” pode-lhe ter surgido como a única solução, até porque o pretenso pai, sob o efeito da morte do filho, não voltaria a negar a paternidade.»1

Para evitar o disparate, bastava à autora da notícia lembrar-se de que descendente é para baixo e ascendente é para cima...

1 in Correio da Manhã, 28 de Agosto 2007

Portugal quer adiar por dez anos <br> entrada em vigor do Acordo Ortográfico

Segundo notícia da agência Lusa, com data de 28 de Agosto de 2007, que a seguir se transcreve na íntegra, o Governo português pretende que o Acordo Ortográfico só entre em vigor no país daqui a 10 anos. Em contrapartida, no Brasil, os  livros didácticos aprovados para 2009 contemplarão, já, a ortografia comum para os oito países da CPLP.

 

A publicidade usa a técnica da repetição sistemática para consolidar os estímulos no cérebro dos consumidores. A repetição torna a mensagem familiar e cria uma ideia de «normalidade» em relação à satisfação do apelo.

A repetição tem efeitos semelhantes no domínio da linguagem. A aprendizagem das línguas assenta, em muito, na audição e vizualização repetida das palavras.

A imprensa brasileira continua a dar como adquirida a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, em 2008. É o caso desta notícia da Follha de S. Paulo, de 20/08/2007, onde se resumem as principais alterações previstas desde 1990. Mudanças que vão entre 0,5% e 2% do vocabulário brasileiro, entre os quais o fim do trema.

Ver também Ortografia da língua portuguesa será unificada + Língua portuguesa terá novas regras