Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Arrepia-me ouvir sequestro ser pronunciado como queque

Não serve para nada, o «c» de afecto – a não ser para abrir um «e», coisa de somenos. Por isso, vai deixar de existir, oficialmente, a partir do próximo mês de Janeiro. Para mim, a língua sempre foi esse lugar onde as coisas que não servem para nada podem existir silenciosamente, transformando aquilo que serve para tudo. Um lugar preciso e atópico. Diria: o lugar da utopia, se esta palavr...

Instituto Português do Oriente arranca com 1300 alunos

O Instituto Português do Oriente vai ensinar língua e cultura portuguesas em Macau a mais de 1300 alunos, grande parte dos quais pertencente aos quadros dos serviços da Administração Pública, disse hoje à Lusa a presidente da instituição.

Com quatro níveis de ensino – iniciação, elementar, intermédio e avançado – os cursos do Instituto Português do Oriente serão orientados por nove professores a tempo inteiro e «dois a três» a tempo parcial, disse a mesma responsável.

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Erro supersónico

A edição digital do Público inseriu, a meio da tarde de 6 de Setembro p. p., a notícia da France Presse que se reproduz a seguir. Algum tempo depois, substituiu-a por uma nova versão, igualmente atribuída à France Presse, que corrige alguns erros da primeira.

O que é uma metáfora? A metáfora consiste na identificação de uma área de referência, concreta, a uma outra área de referência, abstracta. Basicamente, a metáfora permite compreender uma coisa em termos de outra.

Sendo muitas vezes entendida exclusivamente como um ornamento retórico, a verdade é que a metáfora é intrínseca à maneira como pensamos o mundo, a partir da nossa experiência quotidiana — o que se reflecte na estrutura semântica da língua.

Sobre o falecimento de Luciano Pavarotti – no caso em apreço, ainda se tratava de notícias sobre o agravamento irreversível  do seu estado de saúde –, apareceu em diversos jornais portugueses «doenças cancerígenas», em vez de «doenças cancerosas». Tudo porque quem respigou a informação original

A aplicação do acordo ortográfico, a partir de 2008 no Brasil (e, concretamente, o prazo de convivência das duas normas — a actual e a prevista no acordo — e o tempo necessário para que os livros e outras publicações sejam adaptados à nova ortografia) está na agenda de uma reunião convocada para o efeito para o próximo dia 14.

Notícia de 6 de Setembro de 2007 do G1 – Portal de Notícias da Globo.

A propósito de uma notícia, segundo a qual menos de um por cento dos alunos do segundo ciclo em Portugal escolhe o francês como língua estrangeira de aprendizagem, o historiador Rui Tavares insurge-se, no artigo a seguir transcrito, contra a mentalidade de «inglês basta».

Até há algum tempo, o papa e o dalai-lama tinham idêntico tratamento nos meios de comunicação portugueses. Não quer isso dizer que não houvesse um ou outro jornalista que ignorasse a semelhança da função e da designação. O que acontecia é que havia pelo menos um jornalista entre esse desconhecedor e o público que evitava a divulgação da asneira. Por motivos ...

O semanário Sol publicou, na sua edição de 1/9/2007, um trabalho sobre o Acordo Ortográfico – que o Brasil quer aplicado já em  2008, enquanto o Governo português pretende que ele entre em vigor no país dez anos mais tarde. São três textos: Desacordo ortográfico + O que muda com a reforma + O caso alemão.

O caso alemão
Dois séculos em busca de uma ortografia unificada

Desde o século XIX foram intensas as discussões para se adoptar uma ortografia unificada para o alemão, o que só veio a acontecer em 1901, com base no dicionário do filólogo Konrad Duden. Mas só em 2008 ela entrou em vigor — a despeito da sua continuada controvérsia.