Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Amiguinhos do verbo <i>pôr</i>, mas…  <br> sem o “adereço” gráfico dele

 

 

O verbo pôr tem direito a um "adereço" gráfico, mas os seus amiguinhos nem tanto. Será tão difícil entender uma regra que vem de… 1945 (portanto sem a “desculpa” do Acordo Ortográfico)?

Impor, repor, contrapor, pressupor, propor, supor NÃO TÊM qualquer acento circunflexo!

Austericida: «o que mata a austeridade»?

 

«[…] se atendermos aos pesados custos económicos e sociais pagos pelos portugueses pelas políticas austericidas, mais troiquistas do que a Troica, que o Governo da coligação PSD/CDS nos impôs […]»

Conselho Superior, Antena 1, 21 de janeiro de 2014

Por José Tolentino Mendonça

Crónica do poeta, professor e sacerdote José Tolentino Mendonça, publicada no semanário português Expresso sobre os nomes próprios mais frequentes em 2013, entre as crianças registadas em Portugal.

 

Poderão os nomes próprios pessoais sujeitar-se ao arbítrio criativo do falantes? Wilton Fonseca comenta um caso de criatividade que parece ter ido demasiado longe (texto original publicado no jornal i).

 

 

Sempre a contribuir para o aumento do nível de cultura geral daqueles que têm a enorme paciência de ler esta coluna, trago hoje ao conhecimento do leitor mais um nome próprio, fruto do infinito poder de criatividade do português, nomeadamente da sua variedade brasileira.

«O que foi que tu

Num debate radiofónico, em Luanda, sobre a idade certa do início do namoro e a proibição do uso de preservativo por algumas religiões em Angola, foi o adulto quem tropeçou na conjugação errada do pretérito perfeito do verbo dizer. Crónica do autor, na sua coluna “Professor Ferrão”, do semanário “Nova Gazeta”, de 23/01/2014.

 

O historiador e comentador político português José Pacheco Pereira manifesta-se contra o novo acordo ortográfico (AO), fazendo uma avaliação política negativa do  impacto desta mudança em Portugal (juntaram-se breves notas editoriais a algumas afirmações; manteve-se a ortografia do original).

«Venha

Como a troca de duas letras num anúncio algures, num quintal em Luanda, pode publicitar o que não é propriamente o mais conveniente a quem o fez e à respetiva clientela. Crónica do autor, publicada no semanário angolano Nova Gazeta, do dia 16 de janeiro de 2014.

 

A Assembleia da República e o Acordo Ortográfico <br>  – e o amor parlamentar à língua de Camões
Uma questão estratégica em causa

« Em Portugal e no Brasil, o Acordo Ortográfico (AO) está em vigor, é aplicado pelas administrações públicas e pela maioria de editores e meios de comunicação e será obrigatório no termo dos períodos de transição. Criticar o AO é certamente legítimo. A título privado e particular, ninguém irá preso se, após o termo do período de transição, não o aplicar. Os puristas poderão continuar a escrever as consoantes mudas e até regressar à ortografia afonsina, certamente mais pura do que aquela que o AO substitui. Falsear as situações existentes é, porém, inadmissível» — escreve neste texto o jurista  Fernando Guerra.

A ideia-feita – veiculada recorrentemente na imprensa portuguesa – de o Brasil já «não estar interessado em que a nova ortografia seja lei» foi pretexto para esta carta do autor, publicada no semanário Expresso de 11 de janeiro de 2014. Segue-se a versão integral.

 

 

No jornal Expresso de 4 de janeiro [de 2014], num conjunto de “previsões” para 2014 (“Cem perguntas para 2014”) , lê-se a páginas 8 textualmente o seguinte:

A

Apontamento do atual provedor do leitor do "Público", a propósito dos erros e das gralhas nos jornais em geral e no seu, em particular. Extraído da crónica "O país sem Eusébio", 12/01/2014.

 

[A] "maldição" dos erros e gralhas na Imprensa já se arrasta muito antes do tempo em força do online. Num texto publicado no El País, em 30 de Outubro de 1997, sob o título "La vista sorda", Vicente Verdú, como "defensor del lector" desse jornal, escrevia: