Apontamento do atual provedor do leitor do "Público", a propósito dos erros e das gralhas nos jornais em geral e no seu, em particular. Extraído da crónica "O país sem Eusébio", 12/01/2014.
[A] "maldição" dos erros e gralhas na Imprensa já se arrasta muito antes do tempo em força do online. Num texto publicado no El País, em 30 de Outubro de 1997, sob o título "La vista sorda", Vicente Verdú, como "defensor del lector" desse jornal, escrevia:
«Falar e escrever com clareza, mas também com a capacidade de seduzir, é um requisito da era da informação. Neste "cosmos", os neologismos, as negligências, os defeitos ortográficos ou gramaticais e os disparates converteram-se em poluição mediática e a ecologia geral rejeita este lixo como um tóxico de primeiro grau».
In jornal Público, de 12 de janeiro de 2014. Respeitou-se a grafia antiga, do original.