No uso de uma língua, como noutras situações coletivas, não é fácil desfazer confusões nem evitar que se gerem outras – é o caso da velha troca de «ter que ver» por «ter a haver». No Pelourinho, apresenta-se nova descendência deste erro: trata-se de «ter haver», grafia incorreta de «ter a ver», expressão tradicionalmente considerada como menos correta que «ter que ver». Entretanto, embora se encontre encerrado até setembro, o consultório continua a receber questões que esperavam vez para ficar em linha: a sequência «todas as vezes que» está bem construída? Que significa a palavra coulomb? E que denominação atribuir a quem anda à boleia? As respostas somam-se a todo o arquivo de mais de 30 mil respostas do Ciberdúvidas, que, como sempre, se mantém acessível (consultar pelo motor de busca).
Assinalamos que a Ciberescola da Língua Portuguesa e os Cibercursos disponibilizam materiais para o ensino do Português (língua materna e não materna) e continuam a organizar cursos para estudantes estrangeiros (Portuguese as a Foreign Language). Outras informações na rubrica Ensino e no Facebook.
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