Em O Nosso Idioma, Paulo J. S. Barata traça a história de mandatório, um decalque do anglicismo mandatory, «obrigatório». Na mesma rubrica, Edno Pimentel fala sobre um desvio no uso do verbo nascer no português coloquial de Angola (texto original publicado em 26/12/2013, no semanário Nova Gazeta). E, na Montra de Livros, apresenta-se a nova edição do Dicionário de Falares Alentejanos, de Vítor Fernando Barros e Lourivaldo Martins Guerreiro. Finalmente, no consultório, dá-se relevo às contrações das preposições a, de, em e por com determinadas classes de palavras, ao valor locativo do verbo ser e à identificação do verbo corrspondente ao substantivo prospetiva.
Lembramos que, embora o formulário para envio de dúvidas se encontre indisponível durante a pausa de Natal que termina em 4 de janeiro de 2014, continuamos a pôr em linha material que aguardava divulgação, como respostas e outros artigos. Para assuntos fora do âmbito linguístico, devem os nossos consulentes utilizar os contactos indicados aqui.
No programa Língua de Todos de 27 de dezembro (às 13h15 na RDP África; com repetição ao sábado, depois do noticiário das 9h00), a linguista Sandra Duarte Tavares fala sobre o conceito de “erro” em referência à variação geográfica do idioma. O Páginas de Português de 29 de dezembro (às 17h00 na Antena 2) encerra 2013 perguntando: é a ortografia uma verdadeira componente da gramática? Que mudanças trouxe o Acordo Ortográfico em relação à acentuação? E, no domínio da sintaxe, o que é um complemento oblíquo, segundo o Dicionário Terminológico, destinado a apoiar o ensino da gramática no nível básico e secundário em Portugal? Finalmente: qual é o plural (recomendado pela norma culta) de Pai Natal, bolo-rei e filhó?
Aproxima-se 2014, ano em que a Ciberescola da Língua Portuguesa e a plataforma associada Cibercursos continuarão a aceitar inscrições nos seus cursos individuais para falantes estrangeiros (Portuguese as a Foreign Language). Mais informações no Facebook e na rubrica Ensino.
Também a aproximação do novo ano é oportunidade para renovar o apelo SOS Ciberdúvidas: ajude a manutenção deste serviço gracioso e sem fins lucrativos, há quase 17 anos dedicado à divulgação e debate de temas da língua portuguesa em toda a sua diversidade. O nosso obrigado pelo apoio que entender prestar.