São preocupantes algumas das conclusões do livro branco A Língua Portuguesa na Era Digital, apresentado num encontro internacional que se realizou em 17 de novembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Apesar de, mundialmente, contar com mais de 220 milhões de falantes e de figurar entre as cinco línguas mais usadas quer no Twitter quer na internet em geral (o Brasil é o quinto país que mais utiliza a rede), a verdade é que o português tem falta de apoio tecnológico em áreas como a tradução automática ou a análise de texto. Sobre o estudo agora divulgado, leia-se no semanário Expresso uma reportagem que reúne declarações dos investigadores portugueses António Branco, Isabel Trancoso e Amália Mendes.
Lendo os rótulos dos produtos retirados do cesto das compras, não é raro tropeçar em erros de vária ordem. Por exemplo, que sentido tem dizer que «as azeitonas foram produzidas no lagar» a propósito do excelente azeite alentejano contido numa garrafa com design? Nenhum, como demonstra Paulo J. S. Barata no Pelourinho.
E será mais correta a forma «dentro "de" em breve» do que «dentro em breve», porque se diz «dentro de minutos»? Não, como se explica numa das novas respostas do consultório, onde se inclui ainda a discussão do uso do adjetivo afeto, a subclasse do adjetivo infantil e a análise silábica do advérbio mais.
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