E se o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) fosse reestruturado e se transformasse numa Academia de Academias da Língua, para se afirmar como entidade independente da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP)? Não seria esta situação mais favorável à coordenação e execução das tarefas de normativização linguística, libertando o IILP da pressão direta de interesses de outra ordem? São estas fundamentalmente as questões que, num artigo inédito e em linha na rubrica Lusofonias, o professor Fernando Cristóvão, antigo presidente do Instituto da Língua e Cultura Portuguesa, debate e aprofunda como proposta alternativa para o funcionamento do IILP.
No Pelourinho, fica em linha uma crónica do jornalista português Ferreira Fernandes, publicada no Diário de Notícias de 3/11/2014, sobre um caso jornalístico ele, sim, deplorável – e não propriamente a situação aí aludida.
No consultório, pergunta-se:
• Será correto dizer «era vivo», em vez de «estava vivo»?
• Qual é a classe de palavras da locução «com efeito»?
• Como classificar «para ele» na frase «este livro é para ele»?
São preocupantes as notícias chegadas do Luxemburgo, segundo as quais, na rede pública de creches e centros de atividades de tempos livres, crianças e funcionários originários da comunidade portuguesa estariam a ser proibidos de falar português. O presidente da Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo, José Coimbra de Matos, declara «compreender que na escola os alunos se exprimam na língua em que estão a ser ensinados», mas considera que «proibir genericamente o português nas aulas é uma forma de castração», pois, acrescenta, «se as crianças partirem do princípio de que a língua delas é proibida no sistema escolar, vão sentir-se inferiorizadas em relação aos outros». Daí a pergunta acertada de Coimbra de Matos: «Será que os que falam inglês ou italiano têm o mesmo tratamento?»
Promover o ensino e a aprendizagem da língua portuguesa é o propósito das plataformas Ciberescola da Língua Portuguesa e Cibercursos, quando facultam acesso gratuito a materiais didáticos (fichas, guiões de aula, testes diagnósticos) e ministram cursos para estudantes estrangeiros (Portuguese as a Foreign Language). Toda a informação no Facebook e na rubrica Ensino.