Quando se estuda ter que, costuma-se estudar também ter de, porque se empregam em circunstâncias diferentes. Ter de emprega-se quando se subentendem palavras como necessidade, precisão, desejo, obrigação, antes da preposição de: Tenho de comer. Tenho de o ajudar. Tenho de trabalhar muito para viver. Ter que usa-se quando subentendemos palavras como muito, pouco, nada, algo, coisa, coisas. Estas palavras são antecedentes do que, pronome relativo. Este que é o complemento directo do verbo que se lhe segue: Tenho muito que contar. Elas tinham muitas coisas que dizer. Não tens mais nada que fazer?
Na sua consulta emprega a expressão «face a uma nova oração». face a é sintaxe francesa (face à). Em português dir-se-á, conforme os casos: perante, em/na presença de, diante de, em frente de.
Cf. Ter de ≠ ter que