Um morfema é definido como a unidade mínima gramatical de uma língua ou a menor unidade portadora de significado. Consoante esses morfemas possam ou não constituir uma palavra, assim se denominam de morfemas livres ou presos. Exemplos de morfemas livres: a, que, mar. Exemplos de morfemas presos: menina ("a", morfema do feminino), meninos ("s", morfema do plural). Morfemas livres são, então, aqueles que, por si só, podem constituir uma palavra, um vocábulo. Os morfemas livres podem ser gramaticais ou lexicais. Um morfema gramatical é, como o nome indica, aquele que exprime relações gramaticais entre a palavra e o seu contexto. Um morfema lexical é um morfema com referente, com significação em relação à realidade e não apenas ao sistema linguístico. Em qualquer obra de iniciação à linguística poderá obter informação sobre os morfemas e seus tipos. Consultando uma gramática, encontrará nos artigos, nas preposições, nos pronomes, nas conjunções, exemplos de morfemas gramaticais livres, de que refiro apenas alguns: a, e, o, de, por, que, mas. Pesquisando num dicionário, descobrirá inúmeras palavras primitivas, formadas apenas pelo radical. Alguns exemplos: lar, sol, pá, pé, azul.