As duas construções são possíveis, como podemos verificar em frases do tipo1:
«O que é provável que eles pensem…»
«O que é provável fazer-se…»
«O que é provável pensarem…»
As gramáticas explicam as duas construções, dizendo-nos que as tradicionalmente chamadas expressões impessoais ou, noutra perspectiva, as expressões que têm um núcleo adjectival «que expressam dúvida, volição, necessidade, possibilidade, obrigação, permissão» (Mira Mateus et al., Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa, Caminho, 2003) podem seleccionar:
— uma oração finita de conjuntivo (idem, p. 602), o que se pode observar nos seguintes exemplos:
«É possível que os meus amigos saiam à noite.»
«É possível/provável que o João não venha à festa.»
— «completivas não finitas […], apresentando o verbo no infinitivo, flexionado ou não flexionado» (idem, p. 621), como se pode observar nos exemplos:
«É possível apresentarmos o trabalho a tempo.»