Evanildo Bechara (Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro, Editora Lucerna, pág. 457) define o aposto circunstancial como um aposto explicativo com valor secundário:
«[pode ser de] comparação, tempo, causa, etc., precedido ou não de palavra que marca esta relação a mais, já que o aposto explicativo acrescenta um dado a mais acerca do fundamental»
Exemplos (ibidem):
«As estrelas, grandes olhos curiosos, espreitavam através da folhagem.»
Bechara observa que «[...] este tipo de aposto pode ser introduzido por como, na qualidade de:
As estrelas, como grandes olhos curiosos, espreitavam através da folhagem.»
Quando também pode introduzir este aposto (ibidem):
«D. João de Castro, quando vice-rei da Índia, empenhou os cabelos da barba.»