Em Portugal, a nova terminologia (ou seja, a Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário – TLEBS) não tem uma entrada para cada tempo verbal.
O que existe é uma entrada intitulada «tempo-modo-aspecto» (TLEBS, B3.1.11.1.1.), na qual se definem oito paradigmas para a flexão verbal: «pretérito-mais-que-perfeito, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, presente e futuro do indicativo; pretérito imperfeito, presente e futuro do conjuntivo; condicional; infinitivo pessoal; imperativo; infinitivo impessoal; gerúndio; particípio.»
Esta lista não inclui os tempos compostos, uma vez que nestes se recorre a um auxiliar. Perante esta omissão, parece-me que ou se recorre à Nomenclatura de 1967, ou se usam as mesmas designações, especificando que são compostas; por exemplo:
pretérito-mais-que-perfeito composto, pretérito perfeito composto e futuro composto (ou perfeito, na antiga nomenclatura) do indicativo; pretérito-mais-que-perfeito composto do conjuntivo, pretérito perfeito composto e futuro composto (ou perfeito na antiga nomenclatura) do conjuntivo/subjuntivo; condicional composto (ou condicional pretérito na antiga nomenclatura); infinitivo pessoal composto; infinitivo impessoal composto; gerúndio composto.
Note que, nesta última lista, não falei em imperativo composto, nem em particípio composto, porque não existem.