Fernando Cristóvão - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Fernando Cristóvão
Fernando Cristóvão
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Fernando Cristóvão (Setúbal, 1929), professor catedrático jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Entre 1984-1989, foi presidente do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (ICALP), atual Instituto Camões, e é membro da Academia das Ciências de Lisboa. Presidente da Associação de Cultura Lusófona (ACLUS), sediada na Faculdade de Letras de Lisboa, onde preparou o Dicionário Temático da Lusofonia. Publicou, entre outras obras, Notícias e Problemas da Pátria da Língua, ICALP (1985), Diálogos da Casa e do Sobrado, Edições Cosmos (1994), O Olhar do Viajante - dos Navegadores aos Exploradores (2003) e Nova Peregrinação Por Diversificadas Latitudes da Língua Portuguesa (Volume I • 1968 - 1989), Esfera do Caos Editores (2017).

 
Textos publicados pelo autor
<i>Nova Peregrinação por Diversificadas <br> Latitudes da Língua Portuguesa</i>
Volume I (1968-1989)
Por Fernando Cristóvão

Recolhidas ao longo dos 21 anos da sua presidência no então ICALP (Instituto de Cultura e Lingua Portuguesa), Fernando Cristóvão reuniu neste primeiro volume os diários que foi escrevendo dessas impressões «pelas rotas da Lusofonia»

«Vinte e um anos (1968-1989) através do mundo – como assinala Annabela Rita, na introdução ao livro –, 28 viagens para 21 países (Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, China, Dinamarca, Dubai, Espanha, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Hungria, Índia, Irlanda, Itália, Malásia, México, Polónia, Rússia, Tailândia), repetindo 5 (Alemanha, 2 vezes; Brasil, 3 vezes; Espanha, 2 vezes; França, 3 vezes, e Hungria, 2 vezes) e, frequentemente, com múltiplos lugares no país de destino (...). Pelos vastos e diversificados territórios da língua portuguesa (1968-1990) é a grande angular desta revisitação vinte e sete anos depois, a que outros se seguirão. E o ciclo “encerra” com o destaque de uma personalidade notável e tutelar na construção dessa cartografia lusófona: Agostinho da Silva, “furacão, verdadeiramente genial, de ideias extremamente originais e arrojadas”.»

Uma Academia das Academias lusófonas para a língua portuguesa

«Espartilhado nas suas componentes e obrigações em dependência CPLP, que mais poderia ser o Instituto Internacional da Língua Portuguesa que um simples secretariado executivo de decisões superiores ou alheias, atropelando os planos e iniciativas dos seus especialistas?»

Texto-súmula do autor – que integrou, por Portugal, a  comissão negociadora do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, reunida no Brasil, em Maio de 1986 – sobre o historial de perto de 30 anos, desde as primeiras conversações dos representantes dos então sete países de língua oficial portuguesa até aos trabalhos em curso para um Vocabulário Comum aos atuais oito membros da  CPLP, no âmbito do IIILP (Instituto Internacional da Língua Portuguesa).


Conferência proferida em 11 de abril de 2013 por Fernando Cristóvão, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e sócio efetivo da Academia das Ciências de Lisboa.

 

 

A irradiação da obra de Jorge Amado em todo o espaço em que é utilizada a língua portuguesa não só foi verdadeiramente notável no seu tempo, mas pode afirmar-se que continua, revigorada, nos nossos dias.

Porquê um acordo ortográfico <br> e porquê este?

«Se a língua está em “perpétua evolução”, também a ortografia, sua serva, deve obedecer à mesma deriva», escreve o académico português Fernando Cristóvão, em Porquê um acordo ortográfico e porquê este? [edição Clepul/Universidade de Lisboa, 2012]