O que descreve é um uso que também se verifica noutras línguas, por exemplo, no inglês ("you never know" = «nunca se sabe») ou no castelhano. Embora não seja corrente em Portugal, este emprego pode bem reflectir a exposição do português do Brasil a línguas em que existem o tu ou o você impessoais. Mesmo assim, a norma brasileira não aceita, por enquanto, esta construção, a avaliar pela sua ausência na Moderna Gramática Portuguesa, da autoria do reputado gramático brasileiro Evanildo Bechara.