Excepto couve-roxa, registado no Dicionário da Academia, 2001, e no Grande Dicionário da Porto Editora, os conjuntos que indica não foram encontrados nos dicionários idóneos recentes que possuo (ex.: Houaiss).
Quando isso nos acontece, é sinal de que os termos (se não forem arcaísmos) serão neologismos.
Então, costumo seguir os critérios:
a) Comparo com termos semelhantes já dicionarizados.
b) Analiso as palavras à luz do novo acordo ortográfico. E faço-o, não porque considere o novo acordo já como lei, mas porque foi estudado por linguistas respeitados e tem orientações actualizadas sobre a língua (a norma que nos rege tem mais de meio século...).
Ora, no critério a), temos também já dicionarizadas: cebola-albarrã, couve-repolho e tomate-pêra, todos com hífen; e, no critério b), observamos que se trata de signos para representar espécies botânicas (para as quais o novo acordo recomenda taxativamente que os elementos do conjunto formem uma unidade mórfica).
Assim, eu escreveria: tomate-chucha, tomate-cereja, tomate-italiano, cebola-roxa.
Ao seu dispor,