Tal uso é obrigatório no futuro do indicativo e no condicional. Assim, não se diz (nem escreve!) «terei-o», mas tê-lo-ei, «daria-lho», mas dar-lho-ia, «trará-la», mas trá-la-ás, etc. É o que se chama o emprego mesoclítico dos pronomes pessoais complementos, por irem no meio da forma verbal, o que é reminiscência da origem, em português, desses dois tempos, formados, já em latim vulgar, do infinitivo seguido do presente do verbo «habere», no caso do futuro, e do imperfeito, no do condicional.