1. A versão revista da TLEBS (que o Ministério da Educação rebaptizou de Dicionário Terminológico) está em linha desde Janeiro de 2008 e, em princípio, em vigor.
2. Comparando, no que toca aos quantificadores, a TLEBS 2001 (divulgada em CD) com a TLEBS/Dicionário Terminológico 2008, é possível verificar que:
(ii) a subclassificação quantificador indefinido é substituída pela de quantificador existencial 1;
(iii) as formas certo(s) e outro(s), que integravam, na TLEBS 2001, o grupo dos exemplos de quantificadores indefinidos passaram a figurar na TLEBS 2008 como exemplos de determinantes indefinidos.
3. Esta foi uma correcção válida. Percebe-se isso se atendermos à definição geral de determinante e de quantificador:
— o determinante indica se há ou não há identificação da entidade designada pelo nome (no caso do determinante indefinido, não há);
— o quantificador diz respeito à quantidade (imprecisa ou relativa a um valor de referência, no caso do quantificador existencial) ou à totalidade dos elementos de um conjunto (quantificador universal).
1 A definição de quantificador existencial na TLEBS 2008 corresponde (e estende) a de quantificador indefinido da TLEBS 2001: «Quantificador utilizado para asserir a existência da entidade designada pelo nome com que se combina sem remeter para a totalidade dos elementos de um conjunto (i) ou para expressar uma quantidade não precisa (ii) ou relativa a um valor considerado como ponto de referência (iii)» (TLEBS 2008); «Quantificador indefinido – quantificador que induz uma leitura existencial ou relativa a um valor considerado como ponto de referência» (TLEBS 2001).