Dificilmente poderíamos considerar neologismo uma palavra que, segundo o Dicionário Houaiss, conhecemos já desde o início do século passado. J. M. de Castro Pinto, no seu Novo Prontuário Ortográfico, inclui a televisão no rol do que decidiu chamar «compostos da linguagem técnico-científica, um caso especial de composição [diferente da justaposição e da aglutinação], em que se recorre, geralmente, a radicais de origem latina ou/e grega». Este vocábulo é considerado um hibridismo, por ser formado por um radical de origem grega (tele-) + um elemento de origem latina (visão).