É normal que se encontre esta expressão em textos de várias áreas e de diversos tipos, pois trata-se de uma expressão consagrada e de uso corrente. A coordenação destes dois pronomes indefinidos pode ser considerada redundante, já que os termos são sinónimos, e bastaria um deles, no contexto em questão, para que a frase tivesse a mesma interpretação. Contudo, e como costumamos explicar, o uso da redundância nem sempre é errado. Muitas vezes, e esta expressão é exemplo disso, a redundância tem uma leitura enfática. É possível dizer «todo (o) homem ama», «qualquer homem ama» e «todo e qualquer homem ama». Todas as frases significam a mesma coisa, a última caracteriza-se por ter, na sua interpretação, um pouco mais de ênfase.
Sempre ao dispor.