O dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, o dicionário Aurélio e o dicionário da Porto Editora incluem apenas hispalense. O dicionário Houaiss inclui tanto hispalense como hispaliense, ambos gentílicos para esta cidade. Este mesmo dicionário refere que na origem etimológica destes dois gentílicos estão os adjectivos latinos «hispalensis, -e» e «hispaliensis, -e», o que mostra que o problema da falta do «i» (presente na base) em «hispalense» não é atribuível ao Português.
Apesar de «hispaliano» estar morfologicamente bem formado, não é necessário criar esta palavra, pois já existem «hispalense» e «hispaliense». Embora «hispaliense» seja composicional em Português, pois a integridade da base é mantida, neste aspecto contrastando com «hispalense» (e também com «hispaliano»), a forma «hispalense» encontra-se mais generalizada, o que é comprovado pela ausência de «hispaliense» em alguns dos dicionários acima referidos. «Hispalense» é, indubitavelmente, a forma privilegiada.
É óbvio que, se esta resposta não satisfizer, pode-se sempre dizer sevilhano.