Enquanto não estiver em vigor o novo acordo ortográfico, a norma portuguesa continua a consagrar formas como acção, selecção, adopção, baptismo, em que a consoante muda (c ou p) serve para abrir a sílaba átona anterior.
Quanto à forma como deve ensinar os seus alunos, estando eles a aprender português em Portugal, não vejo que outra norma possa ser seguida senão a que nos rege. O problema não se porá com os alunos cabo-verdianos, pois em Cabo Verde segue-se a norma do português europeu. Já ao aluno brasileiro devem ser dadas indicações claras: ou a escola aceita que ele escreva de acordo com a ortografia brasileira ou terá de aprender as diferenças, e escrever em português «de cá». A questão será mais da opção pedagógica do que do foro linguístico.