Os dicionários mais recentes, publicados a partir de 2001, sancionam a forma aportuguesada raide (plural raides), que provém da palavra inglesa "raid". É um estrangeirismo que já está integrado na língua portuguesa, tendo em conta os critérios estabelecidos no estudo de Tiago Freitas et aliae (a publicar em 2003). Este vocábulo evidencia, entre outras coisas:
• estabilização fonológica
• plena integração morfo-sintáctica: fixação do género e da forma de plural
• integração no sistema morfológico da língua: possibilidade de derivação sufixal
• polissemia: tendência para extensão, restrição ou modificação do significado da forma original
• atestação lexicográfica normativizada
Como se trata de um estrangeirismo já integrado na língua, é perfeitamente natural que o grafemos sem nenhum destaque.
Bibliografia:
«O processo de integração dos estrangeirismos no português europeu» (2003) Tiago Freitas, Maria Celeste Ramilo e Elisabete Soalheiro (ILTEC). A publicar nas Actas do XVIII Encontro da Associação Portuguesa de Linguística, no Porto.