Em 1966, Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa, registava Rebate como «forma ver[nácula] que pretere o estrangeirismo Rabat». Acontece, no entanto, que, hoje em dia, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Porto Editora, publicado em 2009, é o único entre os vocabulários ortográficos atualizados disponíveis que regista este topónimo, não sob a forma Rebate, mas como Rabat, sem indicar outra configuração mais portuguesa, por exemplo, "Rabate", referida pelo consulente. Por outras palavras, por agora, os vocabulários ortográficos apenas atestam duas formas: Rebate, que se pode considerar mais adequada do ponto de vista filológico, porém, sem uso; e Rabat, cuja pronúncia oscila, em Portugal, entre "rábate" e rábá" (como acontece com Josafat), fugindo aos padrões da ortografia e da morfologia do português (termina em -t), mas que se impôs no uso da comunicação social e da própria prática de redação oficial (como sucede no seio das instituições europeias; cf. Código de Redação Interinstitucional).