O que tem razão é o Dicionário da Porto Editora, se de facto lá vem assim (na minha edição, a 7.ª, não se indica a pronúncia). Discordo de que a maioria dos poetas e leitores pronunciem poesia com e aberto (como de facto indica o Dicionário da Academia), pois, durante os meus quase oitenta anos de vida, não inteiramente analfabeta, nunca ouvi tal pronúncia, que me parece completamente anómala e pretensiosa. Obs.: A pronúncia que defendo é a única constante do Dicionário Prosódico de Portugal e Brasil, de António José de Carvalho e João de Deus, editado em conjunto no Porto e no Rio de Janeiro.