Na pronúncia do Norte e Centro de Portugal, a vogal tónica de bola – /ó/ – mantém o som aberto ao passar para átona na palavra surgida por agregação do sufixo -inho: /bòlinha/.
Na pronúncia do Sul, este /o/ ensurdece e abranda: /bulinha/ – «(...) o mesmo que ocorre na língua culta» em Portugal, segundo a Gramática de Pilar Vásquez Cuesta e Maria Albertina Mendes da Luz (Edições 70, Lisboa 1983).
Quando se acrescenta o infixo z, contudo, verifica-se uniformidade de pronúncia. A vogal que passa a átona no grau diminutivo mantém o som que tinha como vogal tónica: fera > ferazinha (em ambas as palavras, o e é aberto).