A palavra preditor surge no Grande Dicionário da Língua Portuguesa, de António Morais e Silva (2002), como adjectivo e substantivo masculino, para designar «que ou aquele que prediz», o que nos leva a inferir que este termo não se circunscreve unicamente aos domínios da medicina e da matemática.
De facto, este vocábulo não faz parte da universo linguístico da maior parte dos falantes e nem sequer é (re)conhecido por uma grande maioria dos dicionaristas, pois não aparece registado nem no Grande Dicionário da Língua Portuguesa, de Cândido de Figueiredo, nem no Grande Dicionário Enciclopédico, da Verbo (1997), nem no Grande Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências (2001), nem no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (2005).
De grafia semelhante, porque têm origem no mesmo verbo – predizer –, importa realçar a diferença entre preditor e predito, o primeiro apontando para uma acção futura, enquanto o último remete para algo do passado, que já aconteceu, «que se predisse».