Porque não é acentuada (ex.: `não faço porque não quero´).
Em Portugal, a palavra porque termina numa vogal fechada média (na classificação de Celso Cunha/Lindley Cintra, como em regar, para Portugal). Na pronúncia vernácula, mesmo na aglutinação (por + que), a vogal e em porque não deve nunca ser muda, e a sílaba que deve ter uma tonicidade como se estivesse separada de por (ex.: ¦por-ke¦ e não ¦pork¦).
No Brasil, a palavra porque, com o e pronunciado como uma vogal semifechada (classificação de Celso Cunha/Lindley Cintra, ex.: regar pronunciada ¦rêgar¦), pode fazer confusão com porquê (ex.: `o porquê das coisas´). Mas em porquê, palavra sem dúvida oxítona (aguda), a vogal e tem acento circunflexo.
Ao seu dispor,