O por não interessa para o caso, está apenas a indicar o motivo, como se se escrevesse por causa de. O tempo é o infinito (ou infinitivo) pessoal, característico pelo facto de se formar apondo ao infinito impessoal as desinências pessoais: ser, seres, ser, sermos, serdes, serem. Pode, como é normal, levar os pronomes sujeitos (nós sermos, etc.) e ser precedido de qualquer preposição (por, de, para, com, etc.). Outros verbos para exemplificar: andar, andares, andar, andarmos, andardes, andarem; comer, comeres, comer, comermos, comerdes, comerem; partir, partires, partir, partirmos, partirdes, partirem. Só existe na língua portuguesa (incluindo o galego) e, por vezes, segundo certas regras, usa-se em vez do impessoal, o que não é o caso da frase apontada, equivalente a «porque nós somos».