Quando a forma verbal do infinito pessoal (ou flexionado) não tem desinência (terminação que indica a pessoa), torna-se necessário que o sujeito venha expresso. É o que acontece na sua frase: se dissesse «este trabalho é para fazer», o sujeito de fazer seria indeterminado, porque esta forma verbal (sem desinência) tanto respeita à 1ª como à 3ª pessoa do singular. Mas se dissesse «este trabalho é para fazeres» ou ...«é para fazermos», não era necessário tornar expresso o sujeito tu ou nós, porque a própria desinência da forma verbal o indicava. Seria um sujeito subentendido, como é aliás tão frequente na nossa Língua.