O «Vocabulário da Língua Portuguesa» de Rebelo Gonçalves apenas regista o termo paleta. O Dicionário da Porto Editora também só regista paleta (do italiano «paletta»), tratando-se de «tabuinha de forma oval com um orifício para meter o polegar, onde o pintor dispõe e combina as tintas». Em sentido figurado, quer dizer «a arte ou génio do pintor; pau de modelar em cera ou barro; bloco de granito prismático, sempre da mesma dimensão, usado no Minho para construir habitações». Já o «Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, Michaelis» (brasileiro) tem os dois termos, paleta e palete, considerando este último, além de vocábulo da área da tecnologia, «plataforma de madeira sobre a qual se põe a carga empilhada a fim de ser transportada em grandes blocos». Outro dicionário brasileiro, o Aurélio, distingue paleta de palete, tal como o Michaelis, dando-lhes os mesmos significados deste.
Parece-me que, neste caso e também em muitos outros, pode seguir estes dois prestigiados dicionários brasileiros.