Na minha opinião (e é só disso que se trata: da minha opinião), ambos os géneros podem ser usados. Talvez seja mais frequente o emprego da forma feminina, concordando subentendidamente com empresa, mas não me parece abusivo considerar qualquer uma dessas empresas, genericamente, um operador. Em qualquer dos casos, como o nosso leitor também nota, a comunicação efectiva-se, sem mal-entendidos. Só não concordo muito com aquele seu argumento de que, como rede é feminino, faz sentido a utilização da forma feminina. Um operador, seja lá do que for (e tenha este “for” o género que tiver), é sempre masculino: «O João é operador de câmara.» «A RTP é um dos operadores de televisão do nosso país.» Do mesmo modo, uma operadora é sempre do género feminino, mesmo que a área em que ela opere seja do género oposto: «Uma operadora de telemarketing.»
P.S. – Sobre a palavra reestruturar (ou restruturar)cf. Respostas Anteriores