A palavra ogre (do latim orcu-) veio para a nossa língua pelo francês «ogre», que se pronuncia ¦ógre¦. É esta também a pronúncia recomendada pelo novo dicionário ACL-Verbo.
As regras, não taxativas, são:
1. – Recomenda-se que o o inicial átono se pronuncie ¦ô¦ nalgumas palavras (ex.: ovelha, orelha, orgulho, etc.)
2. – O o inicial tónico/tônico pronuncia-se frequentemente/freqüentemente ¦ó¦ (ex.: olha, ósseo, ora, etc.).
Mas, como em tantos outros casos, surgem excepções/exceções numa região, que confundem, quando pretendemos estabelecer regras (ex.: oposto, optar; olho, ovo, etc.). Além disso, uma comunidade culta, na qual seja hábito pronunciar ¦ôgre¦, pode argumentar que não é legítimo impor prolações uniformes em todo o universo da língua.
Aproveito para lhe fazer o seguinte reparo: Deve ter havido distracção/distração sua na grafia de «outrém». Outrem é uma paroxítona (grave), com terminação em, e estas palavras não são acentuadas (ex.: jovem, virgem, etc.). Contrariamente às oxítonas (agudas), com a mesma terminação (ex.: Santarém, também, etc.).
Ao seu dispor,