A frase 1) está certa. O sujeito é muitos anos. Os muitos anos é que passaram.
A frase 2) também está correcta. O sujeito é muitos anos. O se podemo-lo considerar como palavra apassivante (ou apassivadora). Isto é, passaram-se = foram passados - como também se diz.
A frase 3) não está correcta, porque o verbo está no singular, mas o sujeito (muitos anos) está no plural.
A frase 4) também a podemos ter como correcta, considerando o se como palavra, ou, talvez melhor, partícula indeterminante do sujeito. O sujeito existe, mas não se sabe qual é, porque se encontra indeterminado pela partícula se, indeterminante do sujeito. Isto é, alguém passou...
Na frase agora acabada de escrever vemos também o sujeito indeterminado em «não se sabe.»