Não apresenta nenhum contexto, mas trata-se de coisas diferentes, seja como for.
O quê é para coisas, por exemplo, na frase Não sei o quê. Quem é para pessoas, equivale a a pessoa que, como quando se diz Viste quem ele é? (= Viste a pessoa que é?)
Além disso, em português europeu, o quê nunca pode ser sujeito, caso em que tem de ser substituído por o que (com e mudo, inexistente no Brasil), p. ex. em «o que te traz por cá é só o interesse». Quem tanto pode ser sujeito como complemento directo, na América do Sul como em Portugal: Quem te viu e quem te vê! Ela não disse quem matou.