As duas pronúncias ¦gg_ê¦ ou ¦jê¦ `de g´ são legítimas. A primeira é frequentemente usada na iniciação às letras, para evitar confusões com a letra j ¦jota¦.
Em disco G, eu digo ¦jê¦.
Cf. As letras G, R e S + Letra "g"
Ao seu dispor,
Nota - Em seguimento a esta minha resposta, porque surgiram, posteriormente, algumas dúvidas sobre o nome desta letra e no critério de que o estudo da língua se deve fazer sempre com humildade, fiz uma análise mais aprofundada e acrescento o seguinte:
Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário de 1967, registou: "gê, s. m., n. da letra g (G). Pl. gês." Assim, volto a recomendar que seja este o nome na generalidade a dar à letra g (G). Não há confusão com j, porque o nome desta última letra é jota.
No entanto, o próprio Rebelo Gonçalves aceita que se designe g (G) por guê quando representa particularmente (como em gato) o som da 'gutural sonora', termos de Rebelo Gonçalves (ou da 'oral, velar, oclusiva, sonora' segundo Celso Cunha e Lindley Cintra, ou, ainda, da 'oral, oclusiva, com traço vozeado e recuado', segundo Mira Mateus; diferenças de terminologia que nos deixam sempre o sentido de relatividade, com o tempo, nas designações dos cientistas da língua, mesmo quando ilustres e respeitados).
Assim, não me parece legítimo afirmar-se taxativamente "com absoluta certeza que o G só tem um nome: gê", pois a prudência recomenda que se encare a língua sempre sem muitas certezas 'absolutas'.
Na verdade, confirmando que não se pode recusar completamente o nome guê para a letra g (G), são os factos seguintes: a) como afirmei na resposta anterior, essa designação é usada no ensino das primeiras letras, muito de ponderar; b) em latim clássico, segundo o Houaiss, a letra só tinha o som guê, o que não deve ser esquecido; c) o novo acordo (de 1990) designa g (G) por gê ou guê, e a dupla designação será mesmo obrigatória quando, e se, o novo acordo entrar em vigor.