Vem do latim nihil (nada) e terá entrado no português pelo francês nihilisme, que originou nihilismo (nihil+ismo). O aportuguesamento recomendado é niilismo (como se pode ver na 7.ª edição do dicionário da Porto Editora).
Além do sentido filosófico que o prezado correspondente indica – a negação de toda a crença –, niilismo também se emprega na política para rejeitar qualquer coerção sobre o indivíduo e negar a necessidade do Estado. A origem deste conceito anarquista é geralmente atribuída ao escritor russo Ivan Turgueniev, no romance "Pais e Filhos" (século XIX).