Na frase «Não há nada para fazer», como só temos um verbo em tempo finito, estamos perante uma única oração de tipo negativo.
Não há sujeito porque o verbo haver é impessoal.
Nada é o complemento de objecto directo.
para fazer é o complemento circunstancial de fim, embora não seja muito evidente.
Será muito mais evidente numa frase como «Há muito trabalho para fazermos». Como o verbo está no infinitivo pessoal, teremos uma oração final. Na frase «Há muito trabalho para (alguém) fazer», torna-se mais notório o complemento circunstancial de fim.
Na frase, «Não há nada para se fazer», o complemento circunstancial de fim passa a conter uma forma nominal passiva, dado que o infinitivo impessoal é apassivado pela partícula ou pronome apassivador se. Esta frase equivale a: «Não há nada para ser feito».