Como já está dicionarizada a expressão mulher-homem, parece aceitável dizer-se (e escrever-se) mulher-criança. No entanto, se mulher-homem é, segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, «Mulher de aspecto varonil, pouco feminina, com modos e determinadas características próprias do homem (…)», mulher-criança não será propriamente «uma criança quase mulher ou que como tal se sente». A mulher-criança é, provavelmente, uma mulher com mentalidade e modos infantis. Já criança-mulher se compreende que seja «uma criança quase mulher (…)».