A origem da expressão lavagem ao cérebro é geralmente atribuída ao escritor Edward Hunter, autor da novela "Brain Washing in Red China" – traduzível à letra por "Lavagem ao Cérebro na China Vermelha" (1953).
Na linguagem corrente, a lavagem consiste em eliminar a personalidade de um indivíduo, substituindo-a por outra, sem qualquer intervenção da vontade dele.
A expressão pode ser de Edward Hunter. O fim e os meios, contudo, ressalvadas as necessárias diferenças, são muito anteriores aos regimes comunistas.
Estes, na verdade, aperfeiçoaram métodos de tortura e instrumentalização desenvolvidos durante milénios.
Um exemplo, entre muitos, é a Santa Inquisição. O processo inquisitório não deixava de ter como fim, pelo menos formalmente, o arrependimento do «suspeito». O que, de algum modo, constituía uma mudança de personalidade, a substituição de uma personalidade por outra, uma lavagem ao cérebro.