As nossas normas indicam, de facto/fato, que as letras k, w, y não fazem parte do alfabeto em que se baseiam as palavras da nossa comum língua. Foram substituídas: k por qu ou c, w por v ou u, y por i).
Como noutras coisas, porém, a regra deve ser seguida sem rigidez. Por exemplo, estas letras são já obrigatórias em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros (ex.: frankliniano, wagneriano, taylorista, etc.). São, além disso, usuais em símbolos de unidades de medida e em siglas (ex.: K, TWA, kW, yd, etc.).
Se a língua indígena é ágrafa ou quando se entende que os seus termos devem pertencer à nossa língua, não vejo problema na adaptação à língua portuguesa actualmente/atualmente normalizada, sem estas letras. Se já existem as letras na língua indígena escrita, e for considerada estranha, podemos dizer, legitimamente, que são obrigatórias em palavras derivadas dessas palavras indígenas.
A recusa/repulsa pelo k, w, y não faz sentido. O novo acordo taxativamente inclui estas letras no nosso alfabeto, embora continuem a não figurar nas palavras do léxico considerado de língua portuguesa.
Ao seu dispor.