Para já (e só para ajudar) precisa de uma boa gramática portuguesa, porque o seu texto tem muitos espanholismos (la ou mi) ou meros erros (ou talvez italianismos), como di ou staria. Há uma óptima, em espanhol, publicada em Madrid, da autoria de Pilar Vázquez Cuesta.
Não há, que eu saiba, nenhum trabalho sobre a influência da língua e da cultura portuguesa nas de Porto Rico. Contudo, consegui coligir baseado fundamentalmente na magnífica obra El Español de América de Marius Sala, Tudora Sandru e outros (Bogotá, 1982), os seguintes portuguesismos no espanhol porto-riquenho: babeiro (de igual termo português): «planta sarmentosa»; cachimbo (chupar) (do ptg. cachimbo): «fumar en pipa; chuparse el niño algún dedo de la mano durante la lactancia»; carimbo (antigo): «hierro o marca puesta a los animales o esclavos»; calimbar (do ptg. carimbar): «herrar, marcar»; pareira (do ptg. parreira, videira alta): «nombre de plantas»; piquinino (de pequenino): «chicuelo; persona o cosa pequeña»; piquiña (talvez de picuinha?): «envidia, inquina; picazón»; rasquiña (virá de rasquinha, diminutivo de rasca, em à rasca, calão para «aflito, atrapalhado»): «sarna»; rasquiñoso (de rasquiña): «sarnoso; rasposo, piquiñoso».