Trata-se de palavra legítima, embora seja recente, o que explica que não tenha ainda registo no dicionário. Embora pareça ter proveniência espanhola, justifica-se o seu uso, por permitir encarar o fogo posto como prática criminosa, assim se distinguindo da patologia que pode estar associada, ou seja, a piromania.
(1) «Dos casos investigados pela Polícia Florestal desde o início do ano e até ao final de junho, no Ribatejo, detetaram-se cinco casos de fogo posto (incendiarismo) que foram remetidos para o Ministério Público» (jornal O Mirante).
(2) «No resumo da determinação das causas dos incêndios florestais registados o ano passado, elaborado pelo Corpo Nacional da Guarda Florestal, o 'incendiarismo' aparece em primeiro lugar da tabela, sendo responsável por quase um terço (32 por cento) dos fogos» (jornal Correio da Manhã).
(3) «Como conclusões principais deste projeto, ressaltam as seguintes causas principais por cada concelho: Arcos de Valdevez – negligência (queimadas de resíduos agrícolas, de matos, para renovação de pastagens e para caça e pesca) e incendiarismo (gestão de baldios e vinganças) [...]» (relatório final de projeto CIES-ISCTE/DGRF).