Os verbos regulares da segunda e da terceira conjugação têm o condicional simples apenas com mais uma sílaba do que o pretérito imperfeito do indicativo. Ex.: Eu deveria e eu devia.
Como a vogal da segunda sílaba do condicional é átona, e a consoante seguinte, r, é pouco intensa, vemos que há tendência para a síncope, ou queda, destes elementos.
Este fenómeno fonético deu lugar a que o pretérito imperfeito do indicativo dos verbos da língua portuguesa tenha tendência para substituir o condicional simples. A primeira conjugação foi influenciada pelos verbos das segunda e terceira conjugações.
De qualquer modo, o condicional é a forma preferível especialmente num discurso mais cuidado.