O «Vocabulário da Língua Portuguesa» de Rebelo Gonçalves tem duas entradas para o termo imã. Na primeira, diz que é «sacerdote muçulmano»; na segunda, chama-lhe «pedra-de-cevar». No entanto, acrescenta o seguinte: «Forma preferível a íman, que o uso, todavia, consagrou.»
O Michaelis (brasileiro) regista imã, «oficiante das orações diárias na mesquita», e ímã (com acento agudo no i), «peça de aço magnetizado que tem a propriedade de atrair o ferro e alguns outros metais; magnete». Nem o Michaelis nem o «Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa» da Academia Brasileira de Letras registam o termo íman. Aliás, o «Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa» de Domingos Paschoal Cegalla afina pelo mesmo diapasão, quando, na entrada imã, diz o seguinte: «Dirigente religioso muçulmano (...) Dif. de ímã, ferro magnetizado.»